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segunda-feira, 20 de junho de 2011

TIREM A PEDRA

Mal cheiro... decomposição... morto há quatro dias... Esta era a situação desoladora de Lázaro. Havia muita gente tentando consolar suas irmãs Marta e Maria. Mas, na verdade, todos estavam inconsolados, pois Lázaro era muito querido e falecera ainda novo. Tudo era silêncio e tristeza.
De repente chega um grande grupo na casa e começa um alvoroço. Marta sai correndo para ver o que estava acontecendo. Do lado de fora da casa pára e vê uma multidão se aproximando. Começa a reconhecer os discípulos de Jesus, amigos e simpatizantes do mestre e, finalmente, Ele se destaca no meio deles.

Ao reconhecê-lo, Marta corre ao seu encontro e, deixando extravasar o pranto e a dor, desabafa: “Se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. Responde Jesus: “Teu irmão há de ressuscitar”. Ela, recordando-se de um dos principais ensinamentos dele, diz: “Eu sei que ele há de ressuscitar no último dia”. E Jesus, certamente segurando o rosto de Marta e olhando-a nos olhos com ternura e firmeza, afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá... crês nisto?”
Marta, não compreendendo o alcance das palavras de Jesus, responde: “Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que vem a este mundo”. E vai avisar a Maria que Jesus chegou. Esta, ao saber que Jesus chegara, corre ao seu encontro e lança-se aos seus pés chorando. Também ela desabafa: “Se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”. A comoção é tamanha, que Jesus também chora. E pede que o levem ao túmulo.

Chegando lá, ordena: “Tirem a pedra”. Ora, para a sociedade, o que Jesus acaba de ordenar é um grande absurdo. Para eles, quem ao menos passasse perto de um túmulo era considerado impuro. Quanto mais quem o “violasse”, tirando-lhe a pedra. Marta diz: “Senhor, já cheira mal, pois está aí há quatro dias!” Mas Ele responde: “Marta, eu não te falei que, se creres, verás a glória de Deus?”
Tiraram, pois, a pedra. Jesus agradeceu ao Pai e, com um forte grito, ordenou: “Lázaro, vem para fora”. Silêncio total! O que terá passado pelo coração de cada um ali presente nesse momento? Quem terá conseguido piscar os olhos nessa hora? A expectativa do que aconteceria prendia a respiração de todos. E, de repente, “saiu o que estivera morto”. Lázaro ressuscitou, e muitos creram em Jesus.
A morte espiritual

Reler esse texto, ou melhor, reviver a cena da ressurreição de Lázaro, é sempre maravilhoso! Este, certamente, foi o milagre mais espantoso que Jesus realizou em sua vida pública; foi seu último milagre antes de ir a Jerusalém, para a última páscoa e morrer crucificado.

Quem diria... um cadáver, em decomposição há quatro dias, volta a viver! É realmente impressionante! Porém, ao reler e meditar, corremos o risco de parar no tempo, há dois mil anos, pensando que aquilo só aconteceu lá. Isso é um engano! Jesus está vivo e é o mesmo ontem, hoje e sempre. Ele pode, quando quiser, ressuscitar um morto, como de fato têm testemunhado alguns missionários contemporâneos nossos.

Mas convenhamos, esse é um milagre que Jesus fez e fará para que se manifeste a sua glória e para que creiam nele. Não veremos isto acontecendo a todo momento. Afinal, a morte é parte importante no ciclo natural de nossa vida.

Existe, porém, uma morte que não faz parte do “ciclo natural da vida”. Ela é como que um aborto em nossa existência e dela, mais do que nunca, Jesus quer nos libertar. Trata-se da morte espiritual.
Na verdade, ela é pior que a morte física, pois trava o nosso coração, tornando-o cego às realidades maravilhosas que Deus reservou para nós. Ela é tão sinistra que pode nos matar, mesmo antes da morte física. E isto, sim, devemos temer.
A nossa ressurreição

Mas o que fazer?! “Tirai a pedra”.
Diante da ressurreição de um morto, afastar uma pedra era coisa muito simples. Entretanto, Jesus não o fez; ao contrário, ordenou que os presentes o fizessem. E eles obedeceram. Correram o risco de tornarem-se impuros ao tocar num túmulo, mas obedeceram. Da mesma forma Jesus nos fala hoje: “Tire a pedra! Reconheça que existe morte dentro de você. Reconheça que você precisa da minha salvação”. Nossa sociedade também tem seus tabus quanto a isso. Entrar em si mesmo, reconhecer a morte, identificar e aceitar nossas máscaras e “cartas escondidas”, é coisa que não se faz. Mas é preciso correr o risco de tornarmo-nos “impuros” e mergulharmos dentro de nós mesmos.

Aí corremos outro perigo: o de querermos purificar a nós mesmos para que então o Senhor faça a sua obra. Situação semelhante seria se aqueles que tiraram a pedra do túmulo de Lázaro quisessem eles mesmos devolver-lhe a vida. Não. Isso é para Deus. Só Ele pode – e quer – fazê-lo. Nosso trabalho é de apenas reconhecer a morte em nós, o homem velho que sempre quer voltar, e de nos apresentarmos a Jesus tal qual nós estamos: cheirando mal, enrijecidos, machucados. O filho pródigo não se limpou antes de voltar para a casa do seu pai. Ele foi como estava: sujo, feio, cheirando mal. Mas o pai o recebeu com festa e o purificou.

Também nós, apresentemo-nos a Jesus como estamos agora. Não queiramos nos purificar para ir até Ele. É Ele quem purifica, é Ele quem dá a vida. E digamos: “Senhor, aqui estou eu. Tu me conheces e sabes de tudo: da morte que existe em mim, das máscaras que uso, das cartas escondidas em minha manga... E é assim que me apresento a ti. Ressuscita-me, Senhor. Devolve-me a vida. Dá-me a tua transparência. Cura-me de tantos traumas, decepções e sofrimentos que me fazem agir assim...”. E Jesus vai segurar nosso rosto com suas mãos, vai olhar nossos olhos com ternura e firmeza e vai dizer: “Não tiveste medo de descer até este túmulo. Pois eu te digo que, se creres, verás a glória de Deus. Eu sou a ressurreição e a vida. Estou em ti. Vieste ao fundo do túmulo e aí me encontraste vivo e ressuscitado por ti, para ti. Dá-me tua morte, recebe minha vida”.

Que nos restará responder senão: “Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que vieste a este mundo por amor a mim, e creio que tu podes e queres ressuscitar-me. Que assim seja!”.
E o mundo será melhor, tendo mais pessoas “necessitadas” e transparentes.

Façamos sempre este exercício. Não deixemos que a morte se apodere de nós novamente. Vamos deixar que a cada dia o Senhor nos cure mais e mais, nos ressuscite continuamente a fim de que nossa vida testemunhe que Ele é a ressurreição e a vida.

A confissão pode-nos ser também uma fonte sempre renovadora da ressurreição do Senhor, pois, para confessarmo-nos, é preciso descer ao nosso “túmulo”, reconhecer a morte, a podridão que existe em nós. Contudo, ali também está a palavra de Jesus que diz: “Lázaro, vem para fora”.
Portanto, não deixemos a ressurreição passar indiferente em nossa vida, como se fosse um acontecimento da vida de Jesus que não nos diz respeito. Apoderemo-nos dela pelo poder do Espírito Santo e deixemos que o Senhor nos revele suas riquezas que estão, desde toda a eternidade, reservadas para nós, para cada um de nós, pessoalmente. Pois a ressurreição que Deus faz em nossa vida, por meio e com Jesus Vivo e Ressuscitado, é uma ressurreição eterna, jamais terá fim!
Não percamos esta oportunidade,


Em Cristo,com amor

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Sobre nós

A Igreja Pentecostal Caminho, Verdade e Vida é uma instituição inspirada por DEUS para alcançar os corações das ovelhas perdidas da casa de Israel por toda a face da terra.
Com o evento da criação do Ministério Caminho, Verdade e Vida, o Senhor JESUS revelou ao coração do presidente Pastor Gilberto Luiz Chaves o seguimento das três portas do Santuário que Moisés realizava para a adoração do SENHOR DEUS durante o trajeto do êxodo do povo de Israel pelo deserto.
O santuário era composto com três seções para adoração, onde uma delas apenas ao sumo sacerdote era permitido pelo poderoso DEUS adentrar em adoração; A cada seção do santuário havia uma porta .
Hoje com a Graça de DEUS através de seu filho unigênito JESUS CRISTO, essas portas foram substituídas pela GRAÇA DE CRISTO QUE LEVOU SOBRE SI AS NOSSAS DORES E AFLIÇÕES, e a cada porta daquele santuário de outrora, hoje conhecemos que a 1ª porta do santuário é o CAMINHO, a 2ª porta do santuário é a VERDADE, finalmente a 3ª porta do Santuário é a VIDA.
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Desta forma Pastor Gilberto Luiz Chaves teve inspiração de DEUS a denominar A Igreja Pentecostal Caminho Verdade e Vida para realização de trabalho de evangelização e divulgação das Boas Novas a todas as criaturas dispostas a encontrar o SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
Pastor Gilberto Luiz Chaves é advogado militante com especialização em advocacia Previdenciária, formado desde 1985, exerce suas atividades profissionais seculares regularmente com escritório fixo há mais de 13 anos no mesmo local; foi batizado em 20 de junho de 1990 no Rio Jororó iniciando seu Ministério de Diaconato, quando em 2006 foi consagrado Evangelista pelo Pastor Oscar Luiz de Oliveira Presidente da Assembléia de DEUS Fonte de Amor donde concluiu então o Curso de bacharel em Teologia da Faculdade de Educação Teológica do Estado de São Paulo em 2007, iniciando o Ministério Pastoral.
A igreja Pentecostal Caminho, Verdade e Vida detém a valorosa contribuição do Pastor NELCY CHAVES, regularmente inscrito na ORDEM DOS MINSTROS DO BRASIL, homem de fé com mais de 20 anos de Ministério já Pastoreou nas Igrejas Missionária Cristã, Comunidade Ramá, Assembléia de DEUS em Gramacho e agora com mais de 80 anos de idade é colocado como ESTACA DE ORIENTAÇÃO USADO PELO PODEROSO DEUS.
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Mateus 11:28
Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.







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