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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

AMAS-ME?

"Amas-me? Tu sabes que te amo.
Apascenta as minhas ovelhas.”

 Ser pastor é um privilégio indiscutível e que muitos desejam, afirma o apóstolo Paulo, 1Tm 3: 1. No entanto, a prerrogativa de escolha pertence a Deus, ou seja, é Ele quem separa, chama e capacita pessoas para o ministério pastoral. É mérito divino escolher homens e/ou mulheres para uma obra específica. Ninguém se auto-escolhe para o ministério pastoral.Pedro é o tipo de pastor que precisou passar pelo crivo da avaliação divina, para que, depois de aprovado, pudesse apascentar o rebanho (a igreja) de Jesus. Talvez a pergunta mais difícil que, em toda a sua vida, precisou responder foi a respeito de suas convicções sobre o amor a Jesus: Amas-me? Por três vezes Jesus fez a mesma pergunta e por três vezes Pedro respondeu: “Senhor, tu sabes que te amo”, João 21: 15-17.
 Está evidente no diálogo entre Jesus e Pedro, que a base fundamental para pastorear ou apascentar um rebanho é um coração apaixonado por Jesus. Pedro compreendeu isto, depois que provou por três vezes que o seu amor por Jesus não era imaginário e momentâneo, mas legítimo, consciente e pessoal. Aprendeu que o amor a Jesus era o requisito  mais relevante de sua vida ministerial.
Amas-me? Esta é uma pergunta que Jesus faz a todos os cristãos. Devemos estar certos de que para servir ao Senhor é necessário, acima de qualquer ato ou bem neste mundo, amá-lo de coração. Em se tratando do pastor, especificamente, que é visto por todos como exemplo do rebanho, amar a Jesus é a maior garantia de que se está preparado para apascentar suas ovelhas - a igreja.
As três perguntas que Jesus fez a Pedro, bem como as três respostas dadas por ele a Jesus. Perceberemos que se trata de perguntas e respostas que caracterizam um teste de aprovação ministerial, que nos leva a refletir sobre o valor e a responsabilidade de apascentamento do rebanho do Senhor.
Teste 1: Amas-me?
Na primeira vez em que Jesus indaga a Pedro, v. 15, percebe-se que está em discussão a questão do amor de devoção ou amor sem interesses, ou seja, Jesus queria saber se ele o amava com a mente (inteligência) e com o coração (emoção). Isto se explica pela força da origem da palavra amor que aparece no verso 15: “Amas-me mais do que estes?” Pedro, sem vacilar responde: “Senhor, tu sabes que te amo”. Pedro é, a princípio, aprovado: “Apascenta os meus cordeiros”.Quando Jesus pergunta se Pedro o amava mais do que “estes”, ele poderia estar se referindo à profissão e à vida secular deste discípulo, ou ao amor com que os outros discípulos o amavam. Verdade é que Jesus queria saber se o amor que estava no seu coração era superior a todas as demais coisas. Pedro precisava provar que o seu amor por Jesus era inigualável e superior a tudo. Isto o capacitaria para o grande ministério que Deus tinha a realizar em sua vida mais tarde, 1 Pe 1: 1.
Uma das lições que se tira desta conversa é a compreensão de que o pastorado é, sem sombra de dúvida, uma questão de sincera e constante devoção, isto é, é preciso apego, compaixão e amor ao ministério. É bom lembrar que Jesus estava pondo à prova a capacidade de Pedro em amá-lo em comparação a tudo nesta vida (dinheiro, bens, status, posição, etc.). Jesus tinha de ocupar o lugar máximo em seus projetos e objetivos. Era o Reino de Deus que estava sendo aclamado como prioridade, Mt 6: 33.
Teste 2: Amas-me
Nesta segunda etapa do diálogo entre Jesus e Pedro, o que se vê é uma reiteração do que se passou no primeiro momento, v. 15, e que, não sabendo Pedro, seria o mesmo assunto da terceira pergunta, v. 17. Segundo os estudiosos, a insistência ou a repetição do “amas-me” se dá pelo fato de que Pedro tenha, enfaticamente, negado a Jesus três vezes, por ocasião do julgamento, Mt 26: 75. À semelhança da primeira resposta, Pedro profere com sinceridade estas palavras: “Tu sabes que te amo”, v. 16.
Interessante que, ainda, continua em discussão o amor desprendido de interesses pessoais ou humanos. Jesus insistia no amor de devoção à sua pessoa e obra. Ele não desistiu de inquirir o coração de Pedro com a mesma pergunta: Amas-me? Nesse momento, pode-se ver que Pedro aparece mais submisso do que em qualquer outro momento. Agora não é mais aquele homem ostensivo e arrogante, como em outras ocasiões, Mt 26: 21-35.
Diante da experiência de Pedro, seria bom que cada um de nós meditasse na relevância do chamado ministerial. Deus não chama ninguém por acaso, nem tampouco para satisfazer o ego de alguém. Por outro lado, precisamos estar conscientes de que o ministério é algo sublime e está acima de qualquer posição ou bem. O homem ou a mulher de Deus não deve barganhar o ministério por nada neste mundo. Muitos já perderam de vista o amor a Jesus e à sua obra, que é o elo de sustentação em meio aos constantes desafios no pastorado. Jesus chamou você, meu irmão, para ser pastor de ovelhas.
Teste 3: Amas-me?
O discurso de Jesus parecia ser redundante. Pela terceira vez pergunta a Pedro a mesma coisa: amas-me? Se fosse antes da morte de Jesus, talvez Pedro respondesse assim: Senhor, eu não já falei que te amo? O Senhor já me perguntou isso duas vezes e eu já disse que te amo! Mas, muito pelo contrário, Pedro entristeceu-se por Jesus ter dito pela terceira vez: Tu me amas? Sua convicção bíblico-teológica estava sendo duramente provada ou testada. Com profunda tristeza no coração, expressa pela última vez: “Tu sabes que te amo, Senhor”, v. 17.
É bom lembrarmos que a metodologia de Jesus, desde o início de sua conversa com Pedro, estava marcada por esta indagação: amas-me? O Mestre não se prendeu ao luxo em usar palavras bonitas, eloqüentes e poéticas. Durante o tempo em que esteve na terra, pregando o evangelho, sua filosofia ministerial sempre esteve embasada no amor. A insistência de Jesus serviu para testar a fé, o amor, a perseverança e as convicções desse discípulo para que, mais tarde, seu ministério fosse consolidado .
Jesus estava ensinando que, se Pedro não o amasse acima de qualquer coisa, jamais estaria apto para pastorear seu rebanho. Talvez este tenha sido um princípio já esquecido por muitos. Não tenho dúvidas de que o que verdadeiramente encoraja e leva um pastor a se desgastar e trabalhar na obra do Senhor não é a recompensa do dinheiro e dos bens materiais, mas o amor por Jesus e ao seu rebanho, a paixão pelos pecadores perdidos e a certeza de que a obra é de Deus e dele vem a nossa recompensa.
Concluindo, percebemos que o teste a que Pedro foi submetido era composto por três perguntas apenas. Interessante que as perguntas e, conseqüentemente, as três respostas foram sempre iguais: Amas-me? Tu sabes que te amo! Apascenta as minhas ovelhas.
Com isso, aprendemos que o requisito essencial para o sucesso no ofício pastoral, segundo a teologia de Jesus, será sempre este: primeiro: amar a Jesus; segundo: amar a Jesus; terceiro: amar a Jesus. Exatamente por isso que Pedro foi bem-sucedido em seu ministério e reconhecido mundialmente como o verdadeiro APÓSTOLO do Senhor.
Em Cristo,com amor

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Sobre nós

A Igreja Pentecostal Caminho, Verdade e Vida é uma instituição inspirada por DEUS para alcançar os corações das ovelhas perdidas da casa de Israel por toda a face da terra.
Com o evento da criação do Ministério Caminho, Verdade e Vida, o Senhor JESUS revelou ao coração do presidente Pastor Gilberto Luiz Chaves o seguimento das três portas do Santuário que Moisés realizava para a adoração do SENHOR DEUS durante o trajeto do êxodo do povo de Israel pelo deserto.
O santuário era composto com três seções para adoração, onde uma delas apenas ao sumo sacerdote era permitido pelo poderoso DEUS adentrar em adoração; A cada seção do santuário havia uma porta .
Hoje com a Graça de DEUS através de seu filho unigênito JESUS CRISTO, essas portas foram substituídas pela GRAÇA DE CRISTO QUE LEVOU SOBRE SI AS NOSSAS DORES E AFLIÇÕES, e a cada porta daquele santuário de outrora, hoje conhecemos que a 1ª porta do santuário é o CAMINHO, a 2ª porta do santuário é a VERDADE, finalmente a 3ª porta do Santuário é a VIDA.
Assim, JESUS é o Caminho e a Verdade e a Vida, como diz no Evangelho de João 14: 6, o santuário vivo do Poderoso DEUS, onde toda a adoração é devida a ele, pois, diz a sua palavra:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim”
Desta forma Pastor Gilberto Luiz Chaves teve inspiração de DEUS a denominar A Igreja Pentecostal Caminho Verdade e Vida para realização de trabalho de evangelização e divulgação das Boas Novas a todas as criaturas dispostas a encontrar o SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
Pastor Gilberto Luiz Chaves é advogado militante com especialização em advocacia Previdenciária, formado desde 1985, exerce suas atividades profissionais seculares regularmente com escritório fixo há mais de 13 anos no mesmo local; foi batizado em 20 de junho de 1990 no Rio Jororó iniciando seu Ministério de Diaconato, quando em 2006 foi consagrado Evangelista pelo Pastor Oscar Luiz de Oliveira Presidente da Assembléia de DEUS Fonte de Amor donde concluiu então o Curso de bacharel em Teologia da Faculdade de Educação Teológica do Estado de São Paulo em 2007, iniciando o Ministério Pastoral.
A igreja Pentecostal Caminho, Verdade e Vida detém a valorosa contribuição do Pastor NELCY CHAVES, regularmente inscrito na ORDEM DOS MINSTROS DO BRASIL, homem de fé com mais de 20 anos de Ministério já Pastoreou nas Igrejas Missionária Cristã, Comunidade Ramá, Assembléia de DEUS em Gramacho e agora com mais de 80 anos de idade é colocado como ESTACA DE ORIENTAÇÃO USADO PELO PODEROSO DEUS.
A igreja Pentecostal Caminho, Verdade e Vida esta nos braços do SENHOR JESUS a esperar por todos os cansados e oprimidos para a divulgação das boas novas, pois, disse JESUS:
Mateus 11:28
Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.







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